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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ossos do ofício... Restos de um não ofício...

O respeito que se deve a um profissional de qualquer área vai muito além da nomenclatura classificativa que envolve cada profissão e, em se tratando daqueles que compartilham conhecimentos como a de um professor, a quem chamamos adjetivamente também de mestre, vai muito além das próprias matérias e temas abordados em aula. Na verdade, como em todo ofício, há bons, medianos e ruins, porém, o diferencial dos bons e dos que estão de fato preparados está na capacidade não só de acumular e formatar as informações, mas também de saber dosá-las e distribuí-las precisamente aos seus alunos.
Dentre dos perfis podemos citar os ruins – na verdade só os cito por uma questão didática, até porque estes merecerem o esquecimento, porém, infelizmente, sempre os teremos. Guardadas as devidas proporções, como disse Jesus certa vez "sempre teremos eles conosco...", fazendo menção de quando o indagaram por andar entre os pobres e miseráveis. Falo nas devidas proporções, porque a pobreza se manifesta de várias formas e, pior do que a pobreza material está a de espírito, que permeia a muitos, inclusive alguns entre os endinheirados, não todos (graças a Deus!). Bom, a exemplo dos miseráveis "educadores musicais", estão aqueles que se apropriam de uma gama de instrumentos, confundindo versatilidade com importunismo irresponsável, dão aulas de três, quatro, cinco instrumentos de maneira prepotente – vendem este peixe duvidoso sem o mínimo pudor.
São enganadores e como só existe o enganador porque do outro lado está o receptor da mentira, estes sempre existirão e, como há público para todas as formas de produtos e serviços, nada se pode fazer, apenas respeitar o direito de ir e vir de ambos.
É impossível transmitir conhecimentos devidos e honestamente dentro deste perfil dos ruins, pois, não tiveram seus bons mestres e não pagaram o preço para isto. Sendo assim, suas vítimas provarão disto, por mais que não percebam e estejam como as rãs cozidas, que "morrerão" sem perceberem. Não há como mudar, seus consumidores terão resultados pífios e se manterão na ignorância. É fato que, bem ou mal, sempre se aprende alguma coisa, mesmo que o que foi aprendido não tenha embasamento devido, não há o que fazer e é uma questão de escolha e análise pessoal.
Os ruins além de enganar seus receptores, enganam a si próprios, são "zumbis da cognição" e nunca um dia serão chamados de mestres ou professores (talvez mal se importem com isto, eles querem apenas migalhas), pois, além de não possuírem aptidão para tal, nunca detiveram conhecimentos e, o pouco das bagunças que lhes pairam sobre suas cabeças frágeis, são transformados em fiascos que serão vomitados de qualquer jeito nas bocas e ouvidos de suas coniventes e ignorantes vítimas.
Para completar este raciocínio, não posso me esquecer de um fator extremamente importante e ao mesmo tempo perturbador: entre esta linha que une os ruins e seus "aprendizes" está a ausência total de noção no que se refere ao básico.
Infelizmente, em nosso país, a referência sobre o que é básico é a pior possível e em todas as esferas, inclusive no ensino musical. Muitas pessoas que procuram aulas de algum instrumento, e já tocam pouco sobre alguma coisa, costumam dizer que querem aulas de aperfeiçoamento alegando já saberem o "básico", sem nunca terem a mínima relação com aquilo a que chamam de básico. Costumo dizer para estes, com muita sinceridade e sem a menor presença de arrogância, que eles na verdade nunca souberam e nem sabem o que intitulam básico. Isto é um fato e, lamentavelmente, na cabeça "nossa", dos brasileiros e brasileiras em sua gigantesca maioria , está a seguinte realidade secular nas seguintes perguntas que costumo fazer para alguns: O que você acha da nossa cesta básica? O que você acha do nosso ensino básico nas escolas? O que você acha do nosso sistema básico de saúde? O que você acha do nosso sistema básico de transportes? Adivinhe a resposta.
O mediano é mediano...
Quando gostamos de algo, dentro de uma perspectiva ou um formato que nos foi proposto como o devido, e nossos sentidos não identificam isto ao prová-los, nos vem uma sensação de frustração tão grande. É como comer um prato que você conhece e adora e ao prová-lo perceber que há algo errado, como se no que se espera sal não o tivesse e no que devia ser doce idem. Agora imaginem se estas discrepâncias forem absurdas, sal no doce, doce no sal, entende?
Até existem boas informações que são compartilhadas, percebe-se sim a presença de algum conteúdo, porém, a disposição destes e a forma como são passados não tem coerência, não desce, não convence...
É como passar pedal duplo sem antes ter bons exercícios para a utilização do simples, como passar buzz roll antes dos princípios básicos de rudimentos, como passar rudimentos e não se ter preparado as mãos para o recebimento de tal técnica.
O ruim a gente despreza e acaba tendo dó como alguém perdido em uma floresta em busca de pregos, martelos, sabe lá o que. Mas o mediano sai da esfera da ignorância bruta e entra no meio termo, no termo de quem começou a saber e não continuou; parece contraditório, e acaba sendo, pois é ignorante, talvez um outro tipo de ignorância, talvez menos animal e tão irresponsável como a dos ruins.
Cansei de pegar cadernos nestes 16 anos de aula com matérias perdidas, sem ligação, sem o mínimo de raciocínio que se permitisse um bom desenvolvimento de um aluno, isto em todas as esferas e perfis de alunos, pois, independente do nível de aluno e das distinções entre eles, é possível trabalhar conteúdos diretos, específicos e funcionais. Não adianta fazer um feijão tropeiro para um bebê (rsrs), não adianta querer impressionar com quantidade de matérias quase que sorteadas na esperança de que o aluno irá desenvolver em função da quantidade de informações. Como diria o Padre Quevedo sobre aberrações forjadas: "Isto não ecxiste!!!".
Abraços e boa sorte!
Fernamdo S Fálvo

(Fernando, um dos proprietários da Academia Musical Seu Batuta é colaborador do blog OMZL escrevendo sobre musicalidade, confira mais sobre "Seu Batuta" acessando o site www.seubatuta.com.br e também o site
www.omelhordazonaleste.com.br

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Por que escrever e ler música? (Por que ter conhecimento?)

A alfabetização na vida de um indivíduo proporciona a descoberta de um “novo mundo”, o mundo da informação, do conhecimento, da escolha de informação, da manipulação deste conhecimento.
Antigamente nos gabávamos por tirar mais um do analfabetismo: “Ele já sabe assinar o nome... Já conhece as letras... Já monta ou concilia as palavras... Já pode votar!”
Hoje estamos num momento um pouco melhor, apesar das disparidades, então não basta ser alfabetizado, tem que ter acesso a boa informação e conhecimento, mais capacitação, senão...
O discurso medíocre da antiga alfabetização sucumbiu.
Em linhas gerais, a informação agrega conhecimento e valores à medida que são digeridos, manipulados, trazendo consigo senso de juízo sobre o que é bom ou não, o que vale a pena ou não, o que interessa ou não. Assim, o raciocínio desperta e entra em cena gradativamente.
É sempre assim, a falta de conhecimento sobre informações básicas gera a ignorância, a ignorância reprime silenciosamente o raciocínio, desenvolve-se uma cadeia de fatores desanimadores em qualquer área da vida.
Então, se resolve começar a aprender música vindo de um “universo” limitadíssimo e naturalmente ignorante. Inicia-se aí o “universo” do estudo de instrumento proposto – natural – para isto se procura uma boa escola de música ou professor.
Foi-se o tempo das chamadas "bandas de garagem", parte disto porque as coisas evoluíram. Não há mais necessidade de se ensaiar em casa, na garagem, pois, os estúdios de ensaios se multiplicaram de tal forma que facilitou as coisas para as bandas e trouxe alívio imediato às famílias e vizinhos. No entanto, ainda é possível encontrar neste novo cenário os mesmos integrantes destas mesmas ex- bandas de garagem com uma mentalidade ultrapassada no que se refere à música e a importância de se estudar.
Certamente, em seu círculo de amizade, você deve conhecer algum amigo, ou amigo do amigo, que toca em alguma banda de hardcore ou banda de influência Teenage, influenciados pelas levadinhas de sempre, na mesma perspectiva, ao ponto de a própria música quase passar desapercebida ante a possibilidade do glamour do sucesso sazonal. Sendo assim, cria-se uma idéia indevida sobre a música e o instrumento.
Estudar música agrega benefícios excelentes a este novo “universo” que se abre, desenvolvendo-se mais inteligência, raciocínio, melhorando ainda mais a concentração. Todos estes benefícios estão vinculados às sequências dos exercícios de coordenação, digitação, manulação e tantos outros, que são cada vez mais aperfeiçoados através de sua execução.
A informação dada deve ser passada através da escrita dos exercícios, de seus fundamentos básicos, da correlação destes fundamentos, da musicalização dos exercícios, da escolhas dos repertórios.
Quando a matéria ou exercício é executado através destas bases, tendo como comunicação a escrita e leitura, desenvolve-se o mínimo de concentração, sugere-se disciplina e, até mesmo, o controle da ansiedade, ajudando também no entendimento sonoro daquilo é executado além de tantos outros benefícios que poderiam ser citados aqui.
Conhece aquela frase “Você é aquilo que você come”? Na música poderíamos dizer: “Você é aquilo que estuda”, ou seja, se você não estuda ou pratica devidamente, se é relaxado ou mal influenciado por péssimos “professores” que não te dão um padrão de estudo e uma boa linha de raciocínio, as coisas ficarão mais difíceis e o equivalente se dará na execução, na hora de tocar.
Em síntese, se você gosta mesmo do que se propõe a fazer ou tem boas intenções, procure um bom professor, que te ensine a pensar e que pelo menos te passe segurança antes de começar a fazer aula com ele. Um professor que não faça de você um “papagaio musical”, pelo contrário, te faça pensar e te estimule em suas escolhas musicais com inteligência.

Fernamdo S Fálvo
Fernamdo S. Fálvo é diretor do Instituto Seu Batuta (www.seubatuta.com.br), colabora com o blog OMZL (www.omelhordazonaleste.com.br)

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Novo colaborador

Iniciando um novo projeto de parcerias e buscando agregar valares aos nossos anunciantes e clientes apresentamos o nosso mais novo colaborador.

O sr. Fernando S. Fálvo, professor de música e sócio propietário do Instituto "Seu Batuta" (www.seubatuta.com.br)irá colaborar em nosso blog, escrevendo artigos sobre conceitos musicais: por que aprender música; dicas sobre cursos; instrumentos e etc.
Os artigos serão publicados quinzenalmente: um texto leve, de fácil compreensão e destinado ao público de todas as idades interessados em se desenvolver na área da música.

Agradeçemos ao Fernando e ao Instituto "seu Batuta" pela colaboração e desejamos uma gama de sucessos.

J.Roberto.
www.omelhordazonaleste.com.br

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Porque anunciar na internet?

Acesso de brasileiros à internet cresce 113% em quatro anos, diz IBGE

Publicidade

CIRILO JUNIOR
JANAINA LAGE
DO RIO



A rede mundial de computadores já é acessada por 41,7% da população acima de dez anos, o equivalente, em números absolutos, a 67,9 milhões de pessoas, segundo dados da Pnad 2009 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número representa crescimento de 112,9% na comparação com os 31,9 milhões de usuários registrados em 2005 (20,9% da população).

Em 2008, 34,8% das pessoas acima de dez anos, ou 55,9 milhões, tinham acessado a rede mundial de computadores. A Pnad foi feita na última semana de setembro de 2009.

* Mais da metade da população do Norte e Nordeste ainda não tem telefone celular
* Cresce o número de domicílios com DVD, TV e máquina de lavar, diz IBGE
* Emprego com carteira assinada bate recorde, estima IBGE
* Renda cresce 20% em cinco anos, mas ainda perde para recorde de 1996

Os mais jovens são os que mais utilizam a internet. Do total da população de 15 a 17 anos, 71,1% tiveram acesso à rede de computadores em 2009. Um ano antes, essa proporção era de 62,9%, e em 2005, não passava de 33,7%.

Os dados de 2009 indicam que 68,7% da população de 18 a 19 anos acessaram a internet no ano passado; entre as pessoas de 20 a 24 anos, foram 68,7% de internautas. Para a população de 25 a 29 anos, tal proporção não passa de 53,7%.

A menor proporção coube à população acima de 50 anos. Apenas 15,2% tiveram algum tipo de acesso à rede mundial de computadores. Essa faixa etária, no entanto, apresentou a maior expansão entre os grupos pesquisados, com alta de 148,3% entre 2005 e 2009.

Entre as regiões, o Sudeste se manteve com a maior proporção de usuários. Em 2009, 48,1% da população local acessou a rede, ante 26,2% observados em 2005. No Nordeste, 30,2% se conectaram em 2009. Quatro anos antes, foram apenas 12%.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

E-commerce cresce 170% no Brasil entre 2007 e 2009

E-commerce cresce 170% no Brasil entre 2007 e 2009
Ter, 31 de Agosto de 2010 12:06


Um estudo encomendando pela Visa revelou que o e-Commerce cresceu 170% entre 2007 e 2009 no Brasil, atingindo US$ 13,23 bilhões. Na América Latina e Caribe, o crescimento registrado foi de 39,2% no mesmo período, atingindo US$ 21,8 bilhões. Diversos fatores contribuíram para esse crescimento regional do e-Commerce, incluindo mudanças no comportamento dos consumidores, percepções e demanda; aumento no número de computadores, maior penetração da banda larga e melhorias da segurança online; expansão das indústrias-chave tais como viagens e turismo, além do aumento da aceitação dos grandes varejistas, especialmente no Brasil. A estimativa é que até o final de 2011, a região terá um aumento de 58% nas vendas online, atingindo um total de US$ 34,5 bilhões.



"Como líder mundial da indústria de pagamentos, a Visa está focada no desenvolvimento de produtos e serviços inovadores e no estabelecimento de novas parcerias que poderão melhor servir nossos clientes e continuar facilitando o crescimento do e-Commerce tanto regionalmente como globalmente", afirma José Maria Ayuso, Vice-presidente Regional de Produtos da Visa América Latina e Caribe. "A empresa está conduzindo iniciativas para substituir o dinheiro e o cheque para os meios eletrônicos, que são mais eficientes e seguros, e o canal do e-Commerce oferece um ambiente perfeito para aumentar os benefícios gerados por nossos produtos, oferecendo maior valor agregado aos portadores de cartão", finaliza o executivo.



Entre 2007 e 2009, os gastos online aumentaram 106% em toda região. O Brasil foi o maior condutor desse crescimento, seguido pelo México, que registrou 91%, Argentina com 56% e Chile com 49%. No que se refere à participação de mercado, na América Latina, o Brasil é o principal país com 61% do consumo total online da região, seguido pelo México com 12% e pelo Chile com 5%.
(Redação - Agência IN)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Investimento em publicidade na WEB, crescimento a vista....

Um relatório da PriceWaterhouseCoopers prevê que em 2014 a receita de publicidade na Internet deverá se alinhar com a da televisão, sendo as únicas mídias a faturarem mais de US$ 100 bilhões. O estudo, divulgado na terça-feira (15/06), mostra ainda que a publicidade online irá superar a de jornais e revistas.

O relatório, que faz parte do estudo Global Entertainment & Media Outlook 2010-2014, avaliou 48 paises das Américas, Europa, Oriente Médio, África e Ásia.

A pesquisa também indica que o mercado de mídia e entretenimento da América Latina terá o crescimento mais acelerado do mundo, nos próximos cinco anos, com um crescimento anunal de 8,8%, o que vai representar US$ 77 bilhões em 2014. O Brasil deve crescer a uma taxa de 8,7%. O País também representa US$ 23 bilhões dos US$ 50 bilhões do setor de mídia e entretenimento na América Latina.

A PriceWaterhouseCoopers faz suas previsões com olho no crescimento do acesso à Internet. De acordo com a consultoria, até 2014 os gastos com acesso à internet, móvel e a cabo, passarão de US$ 228 bilhões para US$ 351 bilhões.

Fonte: Estadao.com

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Revista Virtual

Finalizamos o projeto de lançamento de nossa revista virtual, cujo tema será um Especial para o " Dia das Mães"
Este é o projeto piloto onde, depois de lançado, iremos colher todas as informações necessárias para obter um perfil do consumidor e assim basear a 2ª edição com o especial " Dia dos Namorados"

Um croqui do que será a revista poderá ser vista, bastando acessar o link
REVISTA VIRTUAL OMZL


Informações sobre a distribuição e custos

O projeto piloto foi definido como de distribuição moderada, com o objetivo de avaliar todas as ferramentas disponíveis, equacionar os possíveis "GAPS" e ter a maior visilidade possível da opinião do leitor.
Serão: 5.000 email diários de nossa base de dados (90% residente na zona leste de São Paulo)durante o periodo de 01 a 7 de maio de 2010, inserção diária nas nossa contas de twitter, totalizando 84.0000 posts.

Custo de veiculação: Para este piloto restringimos a veiculação aos anunciantes que fazem parte do site www.omelhordazonaleste.com.br por entender que as informações veiculadas serão complementadas com os anúncios já veiculados.
Novos anunciantes aderentes ao site estarão habilitados a ter seu anuncio também veiculado a Revista virtual com custos administrativos.

Informações e vendas (11) 3020 0016 ao faleconosco@omelhordazonaleste.com.br

A Revista ficará a disposição do internauta durante o mês de maio, acessada diretamente via site e contará com um apoio de marketing através de um IFRAME

Com essa atitude estamos iniciando uma solução publicitária de alto impacto, excelente relação custo x benefício e dando uma alternativa limpa e ecologicamente correta ao anúncio impresso.

Esta e a nossa efetiva colaboração para o dia da mundial da terra, e para a internet verde. crescimento sustentável.

Equipe " O melhor da Zona Leste "

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Seu melhor vendedor

Transforme a internet no melhor vendedor da sua empresa

Por Silvio Tanabe*

O que uma empresa de treinamentos, uma loja especializada em decoração e uma metalúrgica podem ter em comum? Mais do que você pode imaginar. O Grupo Luz, a PortCasa e a Geguton comemoraram crescimento de até 120% em seus negócios em um ano marcado pela crise econômica mundial que derrubou diversos países (e companhias) e fez o governo celebrar o crescimento zero apresentado pelo PIB brasileiro como uma façanha. Para alcançar estes resultados, as três investiram na internet como uma de suas principais ferramentas de vendas.

O Grupo Luz, de Ribeirão Preto, aumentou em 40% o número de matrículas de seus cursos de fotografia com campanhas nas mídias e redes sociais. Em São Paulo, a PortCasa cresceu 120% em apenas um ano investindo pesado em marketing digital para sua loja eletrônica. E a gaúcha Geguton aumentou seu cadastro de clientes ativos em 70% ao facilitar as compras em seu site. São exemplos concretos de empresas que estão aproveitando para surfar na grande onda da internet no Brasil, que já engloba 66 milhões de brasileiros, praticamente um terço da população. Números, aliás, não faltam para justificar os investimentos em marketing digital no país.

O brasileiro é o que passa mais tempo online no mundo, uma média de 44 horas/mês, e está entre os que mais acessam as redes e mídias sociais como Orkut e Twitter. Com uma presença tão marcante, não é à toa que a internet seja cada vez mais importante, inclusive na forma como compramos. Pesquisa realizada recentemente pelo Datafolha revelou que 38% dos consumidores das classes A e B e 30% da classe C levam em consideração informações de sites para escolher produtos, marcas e lojas. São as pessoas que movimentaram cerca de R$ 10,5 bilhões no comércio eletrônico em 2009.

Para se obter taxas de crescimento de dois a três dígitos por ano não basta jogar a prancha na água, ou seja, montar o site ou loja virtual e esperar os contatos e pedidos. Requer planejamento de uma série de ações de comunicação, o que chamamos de marketing digital. E a rápida evolução da tecnologia, o surgimento de novos recursos e tendências faz com que estas ações tenham de ser cada vez mais coordenadas para atingir seus objetivos. Seguem abaixo os principais recursos e como podem ser melhor utilizados para alavancar seus negócios.

Site com “usabilidade”: Usabilidade significa facilidade de uso. Quanto maior a usabilidade em um website, maior a rapidez do usuário em aprender a utilizá-lo e a encontrar o que procura. Quanto mais fácil e mais rápido for encontrar o que interessa, maior a satisfação da pessoa que o visita e maiores as chances de um contato efetivo. Ou seja, a palavra de ordem hoje é simplicidade, portanto nada sites pirotécnicos, com introdução animada, geralmente feitos com programação Flash, que demoram uma eternidade para carregar. Ninguém tem mais paciência para isso.

Otimização: É também chamada SEO (das iniciais em inglês para Search Engine Optimization, otimização para mecanismos de busca). De forma simples, a otimização pode ser entendida como uma série de técnicas para estruturar as principais informações sobre a sua empresa, produtos e serviços contidas no site de forma a serem mais facilmente localizadas pelos buscadores. A base desta organização são as palavras-chave, frases e títulos dos conteúdos do site, que devem ser específicas, constantemente atualizadas e estar diretamente relacionadas aos negócios, serviços ou produtos da empresa. Mas atenção: a otimização só funciona em sites construídos em uma programação que permita aos buscadores identificarem estas palavras, por isso mais um motivo para não usar o Flash, pois além de tornar o site mais “pesado” para carregar, também dificulta a localização das palavras-chave.

Publicidade online: é a propaganda feita na internet e se divide de duas formas. A primeira é por meio de links patrocinados em sites de busca, como o Google Adwords ou o Yahoo! Search Marketing, e é indicado para venda direta. Por exemplo, se você possui uma loja de câmeras fotográficas, pode vincular seu anúncio para aparecer ao lado dos resultados relacionados à fotografia. A segunda é por meio de anúncios (também chamados banners) em sites, redes e mídias sociais relacionados ao produto ou serviço, sendo indicada como publicidade institucional. Nesse caso, o ideal é vincular o anúncio da sua loja de câmeras fotográficas em sites e comunidades especializados em fotografia.

As duas vêm revolucionando a publicidade por serem extremamente acessíveis (qualquer empresa pode iniciar sua própria campanha com orçamento modesto) e permitir a mensuração dos resultados das mais diversas maneiras, sendo ideal para pequenas e médias empresas. Porém, a simplicidade em criar e colocar no ar as campanhas pode ser enganosa. Se não forem atualizadas constantemente para acompanhar as mudanças da concorrência, corre o risco de não gerar os resultados esperados.

Inteligência de Mercado: Os mecanismos de busca como o Google oferecem gratuitamente ferramentas para monitoramento. Permitem mensurar, por exemplo, qual a “audiência” do site da empresa (origem geográfica, páginas mais visitadas, tempo de permanência, como o internauta chegou ao site, quais conteúdos influenciam no processo de compra) e a tendência e procura mensal por palavras-chaves (entendam-se, neste caso, produtos ou serviços oferecidos por sua empresa), assim como o posicionamento do site e dos concorrentes nas pesquisas. É uma forma eficaz e acessível de inteligência de mercado.

Redes Sociais: Redes sociais como Orkut, Facebook, Plaxo, MySpace, etc., assim como as mídias sociais (Twitter, Flickr, Slideshare e congêneres) são o grande tema do momento da mídia. Diariamente surgem casos de empresas que as utilizaram com sucesso, levando muitos especialistas a declarar que o futuro dos negócios está nestas plataformas. Exageros à parte, não há como contestar sua importância como canais de comunicação direta entre a empresa e seus clientes. Mas antes é preciso entender como funcionam, como seu público-alvo interage e, com base nestas informações, definir as mais adequadas, monitorando os resultados.

E-Mail Marketing: A propaganda por e-mail é uma das mais conhecidas e eficazes ferramentas de marketing digital que se tem notícia. Pesquisa realizada recentemente revelou que 64% dos entrevistados afirmaram fazer compras após o recebimento de um e-mail promocional. Em contrapartida, é uma das mais mal utilizadas. O primeiro passo de uma campanha é estabelecer objetivos e uma estratégia sobre como utilizar as diferentes formas de mensagem. Um e-mail marketing pode ter diferentes propósitos: transmitir informações relevantes para o receptor (caso das newsletters), oferecer uma promoção, destacar os diferenciais de seus produtos e serviços, ser uma ferramenta de relacionamento (com cumprimentos de aniversário, ano novo, novo cliente, promoção no cargo, etc.).

* Silvio Tanabe é consultor de marketing digital da Magoweb e autor do blor Clínica Marketing Digital.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Publicidade na internet cresce

Publicidade online cresce entre pequenas empresas, diz Google
16/04/2010

O Google divulgou em Buenos Aires um estudo que mostra que 60% das pequenas e médias empresas da América Latina utilizam algum tipo de publicidade online. A pesquisa, feita em 3,6 mil companhias de diversos setores no Brasil, Chile, Argentina, Colômbia e México, indica que o uso de ferramentas online para vendas e marketing ainda é pequena na região, mas que o potencial de crescimento é acelerado.

"Cerca de 31% da população da América Latina e Caribe usa a internet. Isso significa que o consumidor quer novas funcionalidades e maiores opções para comércio eletrônico e, por isso, os vendedores tradicionais devem seguir os internautas para não ficar fora do jogo", afirmou Alexandre Hohagen, diretor geral do Google América Latina, em um comunicado.

De acordo com a pesquisa, apenas 18% dos sites de pequenas e médias empresas permitem transações online, com outros 24% pensando em habilitar esse tipo de serviço em um período de seis a 18 meses. O Brasil aparece com mais empresas que permitem comércio online em seu site (quase 25%).

Outra área pouco explorada, segundo o Google, são os recursos da Web 2.0: "Blogs e Wikis são pouco utilizados pelas empresas latinas", disse Hohagen. "Entretanto, somos muito otimistas em relação ao futuro do comércio eletrônico e da publicidade online na América Latina", concluiu. O estudo divulgado pelo Google foi feito pela Pyramid Research.

Fonte: Zumo Notícias

Porque anunciar na internet

FONTE: UOL Economia 19/04/2010 8:00
Link original:
http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2010/04/19/internet-92-dos-usuarios-pesquisam-produtos-ou-comparam-precos-pela-web.jhtm

Internet: 92% dos usuários pesquisam produtos ou comparam preços pela web
SÃO PAULO – Uma pesquisa mostrou que 92% dos internautas usam a rede para pesquisar sobre produtos ou serviços em sites de comércio eletrônico ou comparar preços. Além disso, 76% procuram essas informações em fóruns ou blogs. Os números são da TNS Research, que analisou as alternativas para aumentar o alcance das marcas no universo digital.

Segundo a empresa, o boca-a-boca virtual também começa a ganhar credibilidade, pois 50% dos usuários já mudaram de opinião sobre a eventual compra de um produto, baseando-se em uma avaliação negativa e 28% decidiram uma compra em função de avaliação de fóruns.

Lazer

Para 49% dos entrevistados, as atividades de lazer oferecidas na web servem para descontrair ou fugir dos problemas do cotidiano. Outros 31% alegam que elas trazem gratificação instantânea e prazer, enquanto 24% dizem que elas permitem misturar o mundo real com o da fantasia.

“Esses dados abrem caminho para a quebra de tabus e paradigmas e para a utilização de aspectos sensoriais que surgem no ambiente on-line”, declara a gerente da área de Consumo da TNS Research Internacional, Ana Sequeira.

A pesquisa mostra ainda uma paixão dos brasileiros por vídeos, filmes e shows de TV, acessados por 76% dos usuários, além dos games on-line, costume de 66%.

Hábitos

O levantamento constatou que o e-mail é a atividade prioritária dos internautas (99%), seguida por checar contas nas redes sociais (93%), usar comunicadores instantâneos (92%), fazer uploads de fotos ou vídeos ou escrever mensagens nas redes sociais (90%) ou no Twitter (44%).